A pouco tempo completamos 20 anos de SUS. Dentre as dificuldades que enfrentamos e as repercussões que muitas vezes vemos na midia, não podemos jamais deixar de lembrar e valorizar tudo que já conquistamos. E meus amigos, se pensarmos bem, nós conquistamos muito! Certa vez ouvi numa conferência o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, falar uma plateia compostas de representantes de mais de 50 paises sobre o quão desafiador é admnistrar o maior sistema de saúde universal do mundo! Muitos paises não toparam esse desafio e podemos citar como exemplo os EUA, que mesmo como uma grande potência mundial consegue dar um bom exemplo de como um sistema de saúde pode ser impiedoso aos mais necessitados. Sabemos que necessitamos trabalhar muito para acançarmos um patamar de qualidade como estabelecido na França, Inglaterra ou Canadá. Porém é necessário lembrar que esses paises passam longe de cobrir uma população tão grande quanto o Brasil com seus mais de 190 milhões de beneficiários do SUS!
Devemos continuar na luta pela melhoria das politicas de saúde e das politicas de Assistência Farmacêutica (foco deste Blog), porém precisamos sempre lembrar do que vivemos e conquistamos, pois como dizia Che: "Um povo que não conhece a sua história está condenado a repetí-la"
Para recordarmos um pouco das lutas que tivemos para conquistar o SUS e o quanto esse sistema pode ser referência para outros paises como os EUA, gostaria de deixar a sujestão de dois iteressantes documentários abaixo:
"POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL: Um século de luta pelo direito à saúde"
Conta a história das políticas de saúde em nosso país, mostrando como ela se articulou com a história política brasileira, destacando os mecanismos que foram criados para sua implementação, desde as Caixas de Aposentadorias e Pensões até a implantação do SUS.Sua narrativa central mostra como a saúde era considerada, no início do século XX, um dever da população, com as práticas sanitárias implantadas autoritariamente pelo Estado, de modo articulado aos interesses do capital, e como, no decorrer do século, através da luta popular, essa relação se inverteu, passando a ser considerada, a partir da Constituição de 1988, um direito do cidadão e um dever do Estado.Toda essa trajetória é contada através de uma narrativa ficcional, vivida por atores, com reconstrução de época, apoiada por material de arquivo.Para tornar a narrativa mais leve e atraente, o filme se vale da linguagem dos meios de comunicação dominantes em cada época, como o jornal, o rádio, a TV Preto e branco, a TV colorida e, por fim, a internet.O filme foi realizado por iniciativa da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, do Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS e a Universidade Federal Fluminense/UFF.
"Sicko"
Mostra uma face mais séria e bem menos exagerada do famoso documentarista americana Michael Moore. Antes de escolher o tema desse filme – a política de planos de saúde dos EUA - Moore tinha decidido fazer um retrato sobre a poderosíssima indústria farmacêutica, que, assim que soube da existência de um filme investigativo, passou a dificultar muito o trabalho dele para obter documentos que comprovassem suas premissas. Dessa forma, os planos de saúde americanos tornaram-se o tema.
O filme é marcado por comparações entre diversos tipos de sistemas de saúde pública de países como Reino Unido, Canadá, Cuba e França. Todos esses países têm o que é chamado de sistema universal da saúde, no qual os mais ricos pagam mais impostos que os pobres, mas todos são atendidos sem qualquer cobrança, taxa ou pré-requisito.
Moore consegue aliar o bom humor, ótima técnica cinematográfica – simples mais eficiente – com documentos e personagens que conseguem dar a luz aos pontos demonstrados. Ele mostra vários casos diferentes e lamentáveis, que tem em comum a grande dificuldade de conseguir atendimento digno, em caso de emergência ou fatalidades. Parece que o mais perigoso de ser um americano é ficar doente.
O filme é marcado por comparações entre diversos tipos de sistemas de saúde pública de países como Reino Unido, Canadá, Cuba e França. Todos esses países têm o que é chamado de sistema universal da saúde, no qual os mais ricos pagam mais impostos que os pobres, mas todos são atendidos sem qualquer cobrança, taxa ou pré-requisito.
Moore consegue aliar o bom humor, ótima técnica cinematográfica – simples mais eficiente – com documentos e personagens que conseguem dar a luz aos pontos demonstrados. Ele mostra vários casos diferentes e lamentáveis, que tem em comum a grande dificuldade de conseguir atendimento digno, em caso de emergência ou fatalidades. Parece que o mais perigoso de ser um americano é ficar doente.